Michael Moore chegou. Após os premiados Tiros em Columbine e Fahrenheit 9/11, o documentarista de 53 anos de idade vai mostrar uma das imagens que mais incomodam o americano: Cuba. Na verdade, Sicko, seu novo filme, é sobre o sistema de saúde yankee, batendo demais nos planos e nos hospitais. Só que, ao fazer isso, mostra a eficácia ,na área , de uma ilhota controversa. A inimiga histórica liderada por Fidel.
Uma das passagens do longa mostra Moore saindo de Miami a bordo de um barco junto com dezenas de enfermos americanos, vários deles bombeiros e voluntários durante o 11 de Setembro. Eles chegam e pedem para ser atendidos na base norte-americana de Guantanamo (que atende combatentes da al-qaeda). Não obtém resposta e ,adivinha, são tratados com eficácia e seriedade pelo sistema público cubano. Independente de serem americanos.
"Me parece no mínimo imoral que 50 milhões de compatriotas não tenham acesso a um sistema de saúde decente. Isso no país mais rico do mundo. Uma criança de Detroit, hoje, tem pelo menos três anos a menos de expectativa de vida que um cubano". - disse Moore.
No mais, um retrato cruel, duro e sarcástico da máfia da saúde yankee. Que aprendamos a fazer uma relação com a máfia da saúde brasileira.
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