quinta-feira, 10 de julho de 2008
Dinamite entrando na passarela!
Daniel Passarella, o flamante capitão da Argentina campeã de 78, senhor de uma porrada homérica em nosso central Edinho, ídolo do ríver, polêmico técnico das mesmas gallinas , da seleção argentina e até do Curíntia, será o presidente do time de Nuñez em 2009.
Pelo menos é assim que ele quer. Para isso, o diminuto porradeiro-habilidoso, já está fazendo por onde. Ganhou uma nomeção como embaixador pela paz através do esporte, diz pra todo mundo que está recusando propostas para ser técnico de outros times, diz que vai trazer o Ramon Diaz (outro ídolo gallina ) pra ser técnico do time e que isso e que aquilo outro.
Alguns torcedores, como o tempo é estranheza, esqueceram completamente do que ele já jogou por sua equipe e país depois das declarações que deu há algum tempo dizendo que era boca quando pequeno e que queria matar as gallinas. Além disso, é acusado de mercenário por sair do clube por dinheiro e de ficar rico às custas do clube. Outros dizem que é ótimo, que pelo menos vai tirar de lá o corrupto José Maria Aguillar, que ele é um torcedor do river incontestável, que pagou do bolso dele o salário de jogadores na década de 90 (quando o clube quase foi à falência) e que enterrou seu filho (morto num acidente de carro trágico) com bandeira do river posta sobre o caixão.
É a controvérsia o acompanhando desde sempre. Nessa candidatura, não poderia ser diferente.
Falo tudo isso porque estava faltando meu post vascaíno. Demorado, mas sincero, da alegria de ver Roberto Dinamite , outro ex-jogador e ídolo de um grande time, na cabeça da nação vascaína. Robertão vem mais como paladino da glória do que como traidor polêmico, mas seu trabalho será igualmente gigantesco.
Aa felicidade, no entanto, não é porque o Roberto Cuoco quando jovem é maravilhoso, o deus da honestidade e da eficiência administrativa. É pelo simples fato de ter tirado o sapo-bolha da Colina. E por trazer ares de esperança a quem só respirava cansaço. É por ele ter acabado com a pantuscada de aposentar a camisa 11 (se for aposentar, aposenta a do Chico, do Expresso da Vitória) e pela viabilidade da volta de jogadores maravilhosos ao clube, além da volta quase natural de vascaínos verdadeiros às dependências do estádio mais bonito do Brasil. É pelos meus quinze minutos de alegria, futuro e ilusão. Afinal, o futebol não é sobre isso?
Que os dois presidentes se encontrem numa final de Libertadores. E que o Vasco seja tricampeão com um gol de falta do Pernambuquinho. De novo, e com a mesma emoção.
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