Seguindo na onda verde economica do brogue, segue matéria da Brasil de Fato sobre um acordo da digníssima e honesta Monsanto e a USP. Trata-se de um projeto de iniciacao científica para o ensino médio. Eu nao sei muito o que achar disso.
A Monsanto é uma das donas do país e tem um segundo emprego como uma das sete bestas do apocalipse (junto com o Bush, a Coca, o McDonalds, a Nike, o anonimo do petróleo e o Flamengo).
Nao sabemos até que ponto é interferencia na autonomia e na educacao crítica universitária e até que ponto é um incentivo academico. Mas eu nao aceito doces de estranhos psicopátas. Nessa onda, sugiro também o filme Michael Clayton, com o gala político George Clooney, que fala sobre as sujeiras de uma transgaláctica agrícola. Trecho aí acima.
Monsanto firmou um convênio com a Universidade de São Paulo (USP), no
início deste ano, cuja versão original do contrato, revisto após pressão de
professores e estudantes, submetia a USP a sigilo absoluto e a subordinava a uma
lei dos EUA. Uma cláusula que permaneceu no documento, a oitava, estabelece que
a Universidade e sua Fundação, a Fusp, são obrigadas a manter sigilo em relação
à toda informação relacionada às atividades da Monsanto.
Para Ermínia Maricato, representante docente da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo no Conselho de Pesquisa da USP, o convênio com a transnacional pode
prejudicar a imagem da instituição de ensino. “Não concordo que a USP assine
convênio com essa empresa, contra a qual existem fatos graves”, finaliza.
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