Não é novidade, mas me impressiona essa imagem positiva do Governo Lula aqui em Buenos Aires. Se o Ibope fizesse uma pesquisa, daria mais ou menos uns 92% de aprovação. Mais, se o PT quisesse se esconder de suas manchas e erros, está na hora de lançar candidatos aqui, principalmente o nosso querido presidente.
Hoje eu fui comprar uma água no kiosco perto do trabalho e o senhor que atendeu, que sempre que me vê canta um sambinha, falou:
- Seu grande chefe está aqui, né?
- Ah, o Lula. Sim.
- O que você está fazendo aqui? O seu país que é uma maravilha, um grande país, cheio de oportunidades...
Tentei dizer que não era bem assim. E de repente percebi que o Brasil é tão complexo, que qualquer afirmação é vã. Numa pseudo análise mal ajambrada, deve-se , em grande parte, essa popularidade, ao “crescimento magnífico” da economia nacional. Como as notícias que chegam aqui são completamente fora do contexto, ou melhor, apenas dentro do contexto numérico, o Brasil é um dos países mais importantes do mundo. Aqui não se chegam notícias sobre CPIs e patacas do congresso com relação ao nosso meio ambiente. Mas é capa de jornal quando descobrimos petróleo.
Além disso, e isso é coisa que pouca gente sabe aí no Brasil (pelo menos meus amigos mais chegados, gente da classe média genial e estática) é que realmente as empresas tupiniquins estão investindo em tudo aqui. Uma consultoria privada disse que, ano passado, mais de 20% do total dos investimentos no país foram brasileiros. Além disso, os turistas brazucas invadem Buenos Aires, dando a idéia de que câmbio forte significa robustez a longo prazo.
Durante a questão do campo, batiam muito na tecla do investimento do governo Lula na agricultura e no incentivo aos agricultores (nada se falou sobre a exploração de monocultura e mao de obras das corporações estrangeiras). Ou seja, é tudo uma questão de dados, nunca de análise.
Uma coisa interessante é que hoje as capas do Clarin e do La Nacion eram sobre a visita do Lula. No Globo, nem bola.
Como diria minha avó: Calamar a distância é baleia no brejo.
Hoje eu fui comprar uma água no kiosco perto do trabalho e o senhor que atendeu, que sempre que me vê canta um sambinha, falou:
- Seu grande chefe está aqui, né?
- Ah, o Lula. Sim.
- O que você está fazendo aqui? O seu país que é uma maravilha, um grande país, cheio de oportunidades...
Tentei dizer que não era bem assim. E de repente percebi que o Brasil é tão complexo, que qualquer afirmação é vã. Numa pseudo análise mal ajambrada, deve-se , em grande parte, essa popularidade, ao “crescimento magnífico” da economia nacional. Como as notícias que chegam aqui são completamente fora do contexto, ou melhor, apenas dentro do contexto numérico, o Brasil é um dos países mais importantes do mundo. Aqui não se chegam notícias sobre CPIs e patacas do congresso com relação ao nosso meio ambiente. Mas é capa de jornal quando descobrimos petróleo.
Além disso, e isso é coisa que pouca gente sabe aí no Brasil (pelo menos meus amigos mais chegados, gente da classe média genial e estática) é que realmente as empresas tupiniquins estão investindo em tudo aqui. Uma consultoria privada disse que, ano passado, mais de 20% do total dos investimentos no país foram brasileiros. Além disso, os turistas brazucas invadem Buenos Aires, dando a idéia de que câmbio forte significa robustez a longo prazo.
Durante a questão do campo, batiam muito na tecla do investimento do governo Lula na agricultura e no incentivo aos agricultores (nada se falou sobre a exploração de monocultura e mao de obras das corporações estrangeiras). Ou seja, é tudo uma questão de dados, nunca de análise.
Uma coisa interessante é que hoje as capas do Clarin e do La Nacion eram sobre a visita do Lula. No Globo, nem bola.
Como diria minha avó: Calamar a distância é baleia no brejo.
Um comentário:
Verdade, a galera acha que no Brasil agora só tem sheik de petróleo. Elogiam muito o Lula e a maneira de governar dele. Vendo a maneira K de mandar, é totalmente compreensível ver a grama do vizinho verde como nunca.
Postar um comentário